Feira

Frio movimenta vendas na Fenadoce

Comércio de produtos para o frio detectou mais procura por produtos de lã na Feira da Agricultura Familiar, com mais espaço nesta edição

Gabriel Huth -

As baixas temperaturas e a chuva não afastaram os visitantes da 26ª Fenadoce neste final de semana. A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) não divulgou o número de visitantes, excursões e doces vendidos neste sábado e domingo, mas a previsão é otimista. Uma das atrações em um dos auditórios foi o Torneio de Xadrez Escolar e Rápido, que lotou a feira de jovens jogadores no sábado pela manhã, e o Wombo Combo, com atividades voltadas para a cultura pop. A Fenadoce vai até o próximo domingo (17).

O casal de Santa Maria, Gesiane Geis e Glademir Souza, visitavam pela segunda vez a feira e aproveitavam para bater fotos na Fábrica de Doces. “Está muito bonita”, comentou Gesiane, sobre os bonecos e a identidade visual da feira, idealizados pelo artista pelotense Madu Lopes. A cena se repetia com a família de Maicon Mainardi, natural de Jaguarão. Ele tirava fotos do filho com a formiga, um dos principais símbolos da Fenadoce.

Movimento no comércio
Na Feira de Agricultura Familiar, as bancas oferecem pequenas amostras que conquistam o paladar dos visitantes. Vendem desde salames, copas, bacon defumado, até geleias, doce de leite e outros produtos coloniais ou artesanais. No lugar, é possível conversar diretamente com o produtor. Cláudia Almeida, do Rancho das Cabras, de Taquara na região metropolitana de Porto Alegre, precisou encomendar mais produtos por vender quase todo o estoque. A propriedade é a única agroindústria com derivados do leite de cabra do Rio Grande do Sul.

Com uma agroindústria com produtos de origem da uva, Fábio Baggio avaliou a importância de participar da feira de duas formas: além de vender seus produtos, está divulgando sua marca. "É o segundo ano que participo e já veio gente procurando por comprar no ano passado", disse o produtor de Dois Lajeados, na Serra.

Há quinze anos com um estande na Fenadoce, a comerciante peruana Norma Miranda também percebeu um aumento na procura por produtos de frio como meias, mantas e toucas.

O estoque também estava limpo na banca de dona Neida da Silveira Mattos. Com o marido Valmir, ela confecciona ponchos, palas e outros produtos de lã, no interior de Pelotas. "Tudo o que eu tenho pra vender está exposto aqui, não tenho mais estoque", conta Neida apontando para cabides já vazios. A chegada das frentes frias contribuiu com os comerciantes destes tipos de produtos.

Outro sucesso na Feira da Agricultura familiar é o doce de leite da Cooperativa Sul Leite, de Santa Vitória do Palmar. Dulce Bueno, uma das administradoras e como sugere seu próprio nome, garante que o produto é melhor que os uruguaios.

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